De Salto de Pirapora para Paris: professor de educação física é selecionado para ser voluntário nos Jogos Olímpicos
Confirmação de que Doni viajaria para Paris veio por e-mail em dezembro de 2023. Para ele, a ocasião gerou um misto de sentimentos. Professor de Salto de Pirapora será voluntário nas Olimpíadas de Paris
Donizete Domingues Junior está de malas prontas para embarcar rumo à Paris, para sua segunda Olímpiada. Doni, como é chamado, não é atleta profissional e não vai viajar para disputar algum esporte. O morador de Salto de Pirapora (SP) é professor de educação física e é um dos 45 mil voluntários da competição.
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A confirmação de que Doni viajaria para Paris veio por e-mail em dezembro de 2023. Para ele, a ocasião gerou uma mistura de sentimentos.
“Quando eu fui selecionado, foi uma surpresa muito grande. Um misto de alegria e, ao mesmo tempo, não acreditava que tinha sido escolhido, mas foi algo muito legal, muito bom para a carreira. Muito feliz por ter sido selecionado."
Confirmação da viagem chegou em dezembro de 2023
Gustavo Marques/TV TEM
Esta não é a primeira vez que Doni é chamado para participar como voluntário. Em 2016, ele trabalhou nos jogos do Rio de Janeiro. A experiência o marcou tanto que as lembranças, como o certificado de participação, credenciamento, uniformes e até a réplica da medalha enfeitam as prateleiras da casa do professor.
“A primeira experiência, em 2016, já foi algo muito abrangente. Agregou muito para a minha carreira, por eu ser professor de educação física, trabalhar com esporte aqui na minha cidade, trabalhar com esporte na região e também poder estar no meio do maior evento esportivo do mundo. Então essa experiência, dessa vez fora do Brasil, foi algo que me motivou a correr atrás.
Doni também foi voluntário os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
Gustavo Marques/TV TEM
Três meses de preparação
Com a experiência de já ter trabalhado em uma Olimpíada, Doni agora se prepara para viajar pela primeira vez para a Europa. A preparação para a viagem começou há três meses, já que cada voluntário paga a própria passagem aérea e a hospedagem.
“A questão da língua, é uma língua universal. Vai ser usado somente o inglês ou o francês, mas muito mais o inglês, por mais que seja na França. Eu me preparei com a língua [francesa] também, fiz aulas particulares, curso de inglês e hoje estou pronto para poder me comunicar de uma forma tranquila e conhecer um pouco mais de Paris e da França também”, projeta.
Preparação para a viagem começou há três meses
Gustavo Marques/TV TEM
O trabalho de Doni nos Jogos Olímpicos de Paris será ao lado da Torre Eiffel, na quadra de vôlei de areia, esporte que ele conhece muito bem, já que é professor e praticante. “Tive a oportunidade, coisa de Deus mesmo de poder trabalhar na Olimpíada com o voleibol. O vôlei tá no sangue, tá no meu dia a dia e vai estar comigo na Olimpíada também”, afirma.
A função é um combo perfeito para Doni, já que é a mesma exercida por ele em 2016. “É trabalhar internamente, podendo trabalhar pegando bola, ajudando o público a se localizar nos assentos, também fora organizando fila, recebendo pessoas credenciadas de Comitê Olímpico, atletas, mostrar onde é vestiário, onde que eles entram para aquecer, onde entram na arena principal para competir”, explica.
Doni é professor de vôlei e já praticou o esporte
Gustavo Marques/TV TEM
Das quadras de Salto de Pirapora para o maior evento esportivo do mundo, Doni já está com a camiseta customizada para realizar mais um sonho de sua vida.
“Ansiedade muito grande, já não estou conseguindo dormir direito. É só Olimpíada, vendo reportagem de Olimpíada. Na internet, só Olimpíada. Não vejo a hora de chegar a data.”
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